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Crise Global da Poluição Plástica: Entenda a Origem

Desde sua invenção no início do século XX, o plástico revolucionou a vida moderna. Desenvolvido como uma solução barata e versátil para substituir materiais naturais como madeira, metal e vidro, ele trouxe inúmeras inovações para setores como medicina, transporte e embalagens. No entanto, a mesma durabilidade que o tornou tão popular também desencadeou uma crise ambiental global. Hoje, enfrentamos uma emergência planetária: a poluição plástica.

De acordo com a Agência Brasil, o Brasil é responsável por lançar 1,3 milhão de toneladas de plástico nos oceanos a cada ano, o que representa 8% de toda a poluição plástica global. Essa quantidade coloca o país como o maior poluidor da América Latina e o 8º no ranking mundial. Globalmente, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico são despejadas nos oceanos anualmente, causando impactos devastadores para o meio ambiente e a biodiversidade marinha.

Estudos apontam que o plástico foi ingerido por 200 espécies marinhas, das quais 85% estão em risco de extinção. Em algumas delas, como as tartarugas marinhas, a contaminação é alarmante: 82,2% das amostras analisadas continham resíduos sólidos. Especificamente entre as tartarugas-verdes, o índice de ingestão varia de 70% a 100% em algumas regiões.

Além disso, 98% das espécies de peixes amazônicos estudadas apresentaram microplásticos em seus sistemas digestivos ou brânquias, e a contaminação também foi registrada em moluscos como ostras e mexilhões. Isso evidencia um risco significativo para a saúde humana, já que esses organismos fazem parte da cadeia alimentar.

O relatório ainda destaca que a única solução viável para mitigar os danos é reduzir drasticamente o volume de resíduos plásticos despejados nos oceanos, além de investir em alternativas sustentáveis e legislações mais rígidas para regular a produção e o descarte de plásticos, especialmente os descartáveis.

Para entender mais sobre este tema, no post de hoje vamos entender mais sobre a crise global da poluição plástica.

Origem do plástico

O plástico foi criado como uma alternativa econômica e eficiente para suprir a crescente demanda por materiais na Revolução Industrial. Em 1907, Leo Baekeland desenvolveu a baquelite, o primeiro plástico totalmente sintético. A partir daí, novos tipos de plásticos foram criados, como o PVC, o polietileno e o polipropileno, cada um com aplicações específicas que atendiam às demandas da sociedade moderna.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a produção de plástico cresceu exponencialmente para fabricar equipamentos militares. No pós-guerra, o material se popularizou em produtos do dia a dia, simbolizando progresso e praticidade. Contudo, o aumento do consumo gerou uma consequência alarmante: uma produção desenfreada sem consideração para o impacto ambiental.

A crise atual da poluição plástica 

Hoje, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, e apenas 9% desse volume é reciclado, segundo dados da ONU. O restante se acumula em aterros sanitários, rios, oceanos e outros ecossistemas. Estima-se que cerca de 14 milhões de toneladas de plástico entram nos oceanos todos os anos, prejudicando a vida marinha e a cadeia alimentar (fonte: National Geographic).

A crise é agravada pela dependência de plásticos descartáveis, como sacolas, garrafas e embalagens. Esses itens, projetados para uso único, demoram séculos para se decompor, fragmentando-se em microplásticos que contaminam o solo, a água e até mesmo o ar que respiramos.

Estratégias para combater a poluição plástica

Diante dessa realidade, é essencial adotar estratégias globais e locais para reduzir a poluição plástica. Algumas iniciativas já estão em andamento:

  • Substituição por materiais sustentáveis: Empresas estão desenvolvendo alternativas biodegradáveis e compostáveis, como plásticos feitos de amido de milho ou cana-de-açúcar. Esses materiais se decompõem mais rapidamente e com menos impacto ambiental.
  • Economia circular: Investir na reutilização e reciclagem de plásticos é uma solução viável. A transição para uma economia circular permite reaproveitar o material em novos ciclos produtivos, reduzindo a dependência de recursos naturais.
  • Proibição de descartáveis: Vários países, como a União Europeia e o Canadá, implementaram restrições para itens descartáveis, como canudos, talheres e sacolas plásticas. No Brasil, algumas cidades também começaram a adotar medidas similares.
  • Educação e conscientização: Campanhas educativas são fundamentais para engajar a população em práticas sustentáveis, como a redução do uso de plástico e o descarte correto de resíduos.
  • Investimento em tecnologia: Soluções como plásticos antimicrobianos e recicláveis, como os desenvolvidos pela RES Brasil, ajudam a mitigar os impactos ambientais e aumentar a eficiência na gestão de resíduos.

Gostou de saber mais como combater a atual crise global de plásticos?

RES Brasil tem mais de 20 anos de experiência atuando em desenvolvimento e fornecimento de materiais para indústrias fabricarem embalagens seguras e com o menor impacto ambiental possível.

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