
Você sabia que apenas metade dos bioplásticos produzidos no mundo são realmente biodegradáveis? Embora o termo “bio” passe a ideia de sustentabilidade, muitos desses materiais não se decompõem naturalmente no meio ambiente.
Segundo dados da European Bioplastics, os bioplásticos representam apenas 0,5% de toda a produção global de plásticos, mas a expectativa é de crescimento acelerado nos próximos anos, impulsionado pela busca por alternativas aos polímeros convencionais.
O que pouca gente sabe é que existe uma diferença importante: um bioplástico pode ser biobasado (feito a partir de fontes renováveis, como milho ou cana-de-açúcar), mas não necessariamente biodegradável. Da mesma forma, um plástico pode ser biodegradável sem ter origem renovável.
Compreender essa distinção é essencial para adotar soluções que sejam realmente sustentáveis. Por isso, no post de hoje, vamos entender melhor como diferenciar esses conceitos, quais são os riscos de confundir os termos e de que forma a RES Brasil atua para oferecer alternativas claras e responsáveis.
Bioplástico não é sinônimo de biodegradável
O termo bioplástico muitas vezes é associado à ideia de degradação no ambiente, mas isso nem sempre corresponde à realidade. Existem materiais biobasados, produzidos a partir de fontes renováveis como milho ou cana-de-açúcar, que não apresentam biodegradabilidade.
Essa diferença impacta diretamente as escolhas de empresas que buscam reduzir seu impacto ambiental. Materiais de origem renovável que não se degradam podem gerar falsas expectativas, enquanto opções fósseis com formulação biodegradável podem atender de fato às metas de descarte responsável.
Por isso, compreender os diferentes tipos de biopolímeros é essencial para avaliar se um produto é de fato sustentável e se alinha às exigências atuais de responsabilidade ambiental.
Tipos de bioplásticos e suas aplicações
Os bioplásticos não são todos iguais: variam conforme a composição e o destino a que se destinam. Essa diversidade é o que define como eles podem ser aplicados no dia a dia.
Nos segmentos de embalagens rígidas, garrafas e utensílios de longa duração, predominam os bioplásticos de base renovável que não apresentam biodegradabilidade. Já em produtos de uso único, como filmes alimentares, sachês, talheres descartáveis e sacolas de delivery, ganham espaço os biodegradáveis, capazes de se decompor em condições específicas.
Entender essa diferenciação nas aplicações ajuda empresas a fazer escolhas mais assertivas. Assim, é possível alinhar eficiência técnica com estratégias de soluções sustentáveis e gestão de resíduos.
Os riscos da confusão entre os termos
A associação automática entre bioplástico e biodegradável pode levar empresas e consumidores a acreditarem que todo material rotulado como “bio” é sustentável. Essa percepção incorreta abre espaço para greenwashing, quando um produto parece ambientalmente responsável, mas na prática não oferece o desempenho esperado.
Outro risco está no descarte inadequado. Um bioplástico que não é biodegradável pode acabar em sistemas de compostagem, comprometendo a qualidade do processo e gerando resíduos indesejados. Da mesma forma, um biodegradável mal direcionado pode não se decompor corretamente, perdendo seu potencial de benefício ambiental.
Por isso, normas como a ABNT NBR 15448 e a EN 13432 são fundamentais para atestar a verdadeira biodegradabilidade de um material. Seguir critérios técnicos reconhecidos internacionalmente evita confusões e garante que as soluções escolhidas tragam impacto positivo real.
Soluções sustentáveis da RES Brasil
A RES Brasil oferece um portfólio de tecnologias que permitem às indústrias adaptar suas embalagens sem comprometer a eficiência produtiva. O objetivo é garantir segurança, desempenho e redução real do impacto ambiental.
Entre as principais soluções estão o RES d2w™ Biodegradável, aditivo que acelera a degradação de plásticos convencionais, e o RES d2c™ Tecnologia Compostável, produzido a partir de insumos de base biológica e capaz de se transformar em água, CO₂ e biomassa em condições de compostagem adequadas.
Essas são algumas alternativas reforçam o compromisso em alinhar inovação, sustentabilidade e viabilidade comercial, oferecendo soluções escaláveis para diferentes setores da indústria.
A RES Brasil tem 25 anos de experiência atuando em desenvolvimento e fornecimento de materiais para indústrias fabricarem embalagens seguras e com o menor impacto ambiental possível.
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